domingo, 20 de setembro de 2015

[*]
penso no depois. não há depois. não há nada. qualquer dia do calendário é "nonsense". os amanhãs me servem como cova em que deposito, calo e esqueço meus próprios amanhãs. os sonhos servem para separar as noites. as promessas para se perderem. o sexo tornou-se fuga, distração, um desequilíbrio que uso na repetição para alguma lucidez. penso no depois. depois de esquecer de nós. depois de me despedir de mim. atiro-me ao abismo do passado.
Henrique J.

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